domingo, 30 de janeiro de 2011

ELE MERECE, ELE MERECE!

Estou agora me conectando, hoje ainda não li nada de nada e portanto não sei se houve alguma evolução sobre o que ontem vi publicado sobre um movimento de rejeição à Ministra da Cultura e a proposição do nosso Tom Zé para o cargo. Sem me meter a rejeitar a irmã do Chico, que nem pelo currículum-vitae conheço, apoio a indicação do incansável e cada vez mais criativo artista. Para quem possa supor ser uma ironia ou outra gozação qualquer, transcrevo abaixo o que ousei chamar de poema e publiquei à página 88 do meu livro “Dádiva”, no ano de 2005. Aliás, estou com material pronto para um novo livro, sobre o qual volto a falar em outra oportunidade. Vamos agora ao

                                   TOM ZÉ, POR EXEMPLO

A LOUCURA DO ARTISTA ME ENCANTA
POR SUA LUCIDEZ
QUE É TANTA E EVIDENTE
A FAZER DA ARTE SEMPRE UM ATO NOVO
EM VEZ DE MERAMENTE UM NOVO FATO
COMO SE NADA MAIS PUDESSE SER CRIADO
ALÉM DA MODA DO CONSUMOIMPOSTA À GENTE  

VIVA A MANDINHA!!!

sábado, 29 de janeiro de 2011

OS VISITANTES DA NOITE VIVEM NA FOSSA



           Uma cidade onde quase toda a vizinhança de qualquer morador sabe informar se ele está em casa, se está no trabalho, se está viajando ou, em nenhuma dessas hipóteses, onde será possível encontrá-lo, não porque sejamos habitualmente fofoqueiros, mas, porque generalizadamente todos se conhecem, se vêem e compartilham de uma rotina de vida como se integrantes de uma só família, é uma constatação assim como outras tantas que, somadas à tradicional hospitalidade dos habitantes e aos  recursos naturais que embelezam nossa geografia,  dão-nos a melhor credencial para recepcionar e interagir com quem nos visita ou aqui aporta para fixar residência temporária ou definitiva.
            Há, entretanto, algumas carências sociais que persistem causando danos crescentes e cada vez mais crônicos, sem que a população seja capaz de entender tamanha incapacidade das sucessivas administrações municipais de solucioná-las,
sobretudo quando o município se vê e é visto em quadro de franca prosperidade. Entre várias outras com a mesma relevância, a falta de água tratada e de esgotamento sanitário  
é uma carência que não se justifica para os moradores dos distritos e muito menos para os habitantes de áreas urbanas da sede do município, como a Vila Norberto e o Jardim da Ponte, onde o que se vê são residências cujos quintais já não comportam mais perfurações para novas fossas.
            Lembro-me da leitura de “1822”, de Laurentino Gomes, que recorda o dito da princesa Leopoldina sobre o Brasil daqueles tempos: “A América portuguesa seria um paraíso terrestre se não houvesse um calor insuportável e muitos mosquitos”, lamentava a esposa de D. Pedro I. Pois na Vila Norberto, onde moro, além do calor que atinge a cidade e do mosquito da dengue que durante o dia nos intimida, os pernilongos não nos dão tranqüilidade para o descanso noturno e um sono reparador de nossas energias, pois infestam as ruas e os lares.
            Pobres de nós moradores destas regiões, a conviver com esses pequeninos moradores das fossas mal tampadas, algumas a vazar detritos pelas ruas. Pobres dos mutuenses cuja água potável da COPASA tornou-se objeto de desconfiança pelas impurezas levadas até as torneiras dos consumidores. Pobres daqueles que nem a água impura que tememos usar aqui na cidade é levada até suas casas nos distritos. Pois é, viva Mutum, esta cidade próspera em que vivemos!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PODE PARECER FESTA, MAS É GUERRA


A administração municipal colocou em prática as ações do planejamento de combate à dengue aprovado na reunião do Conselho Municipal de Saúde,realizada em dezembro,  com  49 pessoas diretamente envolvidas , das quais 22 foram cedidas pelo governo do estado de Minas Gerais (5 da equipe de divulgação da GRS e 17 integrantes da força-tarefa vinda de Belo Horizonte), numa guerra ao mosquito que para ser vencida terá de contar com a mobilização da população mutuense e dos setores representativos dos órgãos públicos e dos segmentos sociais. Completam o número de profissionais envolvidos 27  funcionários efetivos e contratados, 14 deles da equipe da Funasa que atua em Mutum.
              No período de 9 de novembro até o fim de dezembro, mês em que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde o planejamento agora colocado em prática, Mutum somava 86 casos notificados, enquanto de 3 de janeiro até a semana passada (dia 20) ocorreram 197 notificações, totalizando portanto 283 casos,ainda pendentes de confirmação mas de crescimento alarmante, sendo necessária a participação de todos para que se evite uma epidemia no município.
              Pode parecer festa as barracas que serão colocadas na Praça Benedito Valadares, o ônibus colorido e o carro fumacê percorrendo as vias públicas, os agentes com suas bombas e máscaras adentrando lotes e prédios, mais um caminhão coletor de lixo e um carnaval de garis, numa animação inusitada de nossas ruas. Contrariamente, porém, é mais uma batalha nesta verdadeira guerra contra esse mosquitinho aparentemente insignificante que, se ainda não fulminou mortalmente nenhum mutuense, já deixa um saldo de 283 casos notificados de 9 de novembro último até 20 de janeiro deste ano. Não podemos, potanto, apenas 
observar ou aplaudir esse batalhão de 49 combatentes na batalha de agora. Vamos com eles à luta, se não por medo do mosquito, por solidariedade anseiam vencer esta guerra.
    

sábado, 22 de janeiro de 2011

O PROGRESSO NÃO PODE SACRIFICAR A QUALIDADE DE VIDA


          Expresso com o título acima opinião pessoal, embora ele devesse, também na minha opinião,  compor o elenco dos preceitos indispensáveis a qualquer órgão da administração pública, em qualquer lugar do mundo, o que certamente evitaria tantos malefícios à humanidade. Não vou ficar aqui tecendo comentários, procurando culpados, tentando narrar minha tristeza por tudo que vemos acontecer neste momento na região serrana do Rio de Janeiro e nos estados do Leste do Brasil. Todo o povo brasileiro vê, sofre e se coloca solidário junto àqueles que sofrem na carne e no coração tantas perdas irreparáveis. Quero, sim, me posicionar como um cidadão comum que vive numa modesta cidade de um município onde as articulações entre produtores rurais locais e uma indústria de derivados de leite com sede em Ponte Nova, com o apoio da administração municipal anterior à de agora, superaram os obstáculos e implantaram a moderna fábrica que é hoje um belo cartão postal à entrada do perímetro urbano. Esta cidade é Mutum e Laticínios Porto Alegre é o cartão postal, o novo marco da industrialização do município. 
           Agora é que vem o problema. Fábrica em pleno funcionamento, inúmeros empregos criados, incremento da produção leiteira, do comércio e dos serviços, entre outros indicadores do progresso, são visíveis e indiscutíveis.  Há, entretanto,  uma questão que precisa ser discutida, não apenas entre aqueles três segmentos das articulações acima referidas, mas, sobretudo com a participação dos  moradores da Vila Norberto e do Jardim da Ponte, além de outras regiões da cidade, porque são os mais afetados pelo mau cheiro exalado nas 24 horas de funcionamento da fábrica. Não há como negar ter sido uma grande perda na qualidade de vida dos moradores vizinhos à Porto Alegre o mau cheiro, cujos danos  para serem reparados dependem da fiscalização dos órgãos públicos, a quem cabe aplicar as medidas punitivas pelo não cumprimento das leis, se for o caso, e mais ainda dependem  da rejeição da comunidade a uma prática danosa ao seu bem estar, medidas estas que exigirão do empreendedor investir nos reparos e adequações que venham sanar em definitivo aqueles males que afligem os vizinhos da fábrica Laticínios Porto Alegre e a população mutuense em geral. Nesse sentido, conversei ontem com o presidente da Câmara Municipal, vereador Gésio Nunes, que me disse  estar ensejando  esforços  realizar no próximo mês de fevereiro uma reunião com as partes supra mencionadas, quando a comunidade poderá conhecer as providências a serem adotadas pela empresa de laticínios. Tomara que ela continue a alavancar o progresso mutuense e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.

PROCURO SEMPRE CORRIGIR MEUS ERROS, PARA NÃO COMPROMETER O PROJETO DE UM MUNDO MELHOR PARA ELA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT4MnPt6iqLEtWTU7cCwQ1Igpry8GfA7qqQwMLkm-tPNjh05nknQWV9pWMy-6o0u8Hm05AjXq4tMOFkIT0PzybxcHufE2KKeF73R4ooOzVpPqMMtF3btyoJFlufkdtzEhzdfZlnDlnz0M/s1600/101_0296.JPG

ENCONTRAR VOCÊ AQUI, QUEM DIRIA?

 

         Que bom encontrar você aqui! Sua presença me faz ainda mais feliz neste aprendizado que a vida me oferece. Espero que tenhamos um diálogo agradável ao lazer e proveitoso para alimentar a esperança de estarmos construindo dias melhores para todos nós. Boas vindas!

OLHA A DENGUE AÍ, GENTE!


                Conselho Municipal aprovou, na sua última reunião, em dezembro, um planejamento contendo as estratégias de enfrentamento da dengue, cuja incidência de notificações e casos confirmados é alarmante, sobretudo para quem não esqueceu o que viveu a população mutuense há uns três anos, pouco mais ou menos. Durante as discussões, voltou a questão da não aprovação pela câmara municipal de lei para que os responsáveis por lotes e construções, não cumpridores em prazo hábil das determinações contidas em notificação  do órgão competente, fossem multados. 
                Tal projeto do executivo, originado de decisão do Conselho Municipal de Saúde, foi ratificado na reunião de agora como imprescindível às ações de combate à dengue, quando decidiram  os conselheiros  tornar pública sua estranheza pela não aprovação do mesmo no plenário da Câmara Municipal nem a apresentação de alternativas oriundas daquela casa  legislativa visando alcançar os objetivos ali propostos.Estou aqui fazendo a minha parte. Sou conselheiro, embora suplente.

EI, AMIZADE...

Você não conhece Mutum?
Venha conhecer. É um município e uma cidade pequena, de gente simples e hospitaleira.

Você é mutuense ausente?
Venha qualquer dia rever amigos e ver como o município está prosperando.

Você mora em Mutum?
Eu também. E como gosto desta vidinha da cidade!

ESSES ARTISTAS...


               Pois é: estão os artistas aí, como sempre. Rebeldes, criativos, marginais, incansáveis e pobres, coitados; estelares, globais, exauridos de criatividade e, invejáveis, podres de ricos. Inusitada e proscrita, inexpressiva ou cooptada, a arte é o elo de ligação afetiva do artista com o público, que pouco sabe da existência de um elo mais forte entre a maioria absoluta dos “artistas” e a indústria cultural, ambos voltados para a rentabilidade do mercado onde o público é conhecido apenas como consumidor: é o império da mídia eletrônica. Império que, em detrimento da pluralidade e da originalidade da criação artística, arranca dos meios de comunicação os valores intrínsecos da cultura e aprimora máquinas e homens para intensificar um processos de massificação que induz a população ao consumo acrítico de seus produtos.
             É neste cenário que os artistas estão aí. Como sempre, inventando moda. Uns falam demais, outros de menos; uns criticam outros aplaudem - o certo e o errado; historicamente alguns se calam, omissos; outros foram calados à força. Em todos, vemos formadores de opinião, pois, se a arte comove o público como expressão da sensibilidade humana, seu criador desperta o senso crítico do indivíduo ao provocar-lhe reação por atingir a sua sensibilidade. Agora mesmo vemos artistas falando sobre ética, poder, política...
              Ontem, no programa Roda Viva, da TV Cultura(SP), transmitido pela Rede Pública de Televisão, estava o poeta Hermínio Bello de Carvalho dando uma lição de brasilidade, de sensibilidade e discernimento sobre a nossa cultura. Ouvi-lo falar é tão bom quanto escutar aquelas tantas canções que ele criou com seus parceiros. Vozes assim nos conduzem às páginas da história valorizando a tradição, nos fazem refletir sobre a realidade do cenário cultural e suas circunstâncias que nos enchem de apreensão, nos trazem a certeza de que a arte continuará a ser indispensável alimento da sensibilidade humana dando vida ao processo criativo.   
 Enfim, vozes como a de Hermínio Bello de Carvalho nos trazem a esperança, apesar dos pesares.
(2ª feira 9/4/07)

          (Texto que publiquei naquela 2ªfeira de abril de 2007, quando dava meus primeiros passos tentando criar um blog - papo do mutum - que pode ser acessado por quem quiser ver o pouco que andei escrevendo
 até esse reinício no papodomutum).

POIS NÃO, SIM SENHOR. OU NÃO SENHOR, POIS SIM!

      

       Tanto  faz como tanto fez, parece até que cheguei agora e não sei se aqui é o Haiti de Caetano ou o Paraíso do Chico, essas figuras tão admiráveis quanto execráveis pelas palavras e obras. Na verdade, porém, eu cheguei há tanto tempo que poderia até contar aos chegados mais recentes um punhado de acontecimentos vivenciados que eu não gostaria de ver nada semelhante novamente acontecendo. Ah! deixa pra lá, o que passou, passou, não é assim? Se eu cheguei até aqui, vamos em frente.
        Não tive tempo de aprender a fazer minha página de poesia no Papo do Mutum, como pretendo, mas uma poesia que vai para minha gaveta sonhando ser página de um livrinho futuro, está aqui completando meu recado de hoje, pra não dizer que estou inteiramente perdido na multidão.. Pelo contrário,  vou no rumo da minha certeza relativa, balizando-me um pouco no que aprendi com a criação artística desses doces bárbaros, Chico e Caetano: a sensibilidade se tansforma em arte e o artista em cidadão pela opinião, daí que admirar o belo não me obriga a seguir a opinião de seu autor. Então vamos lá.


 GRACIAS A EL REY LUIZ

Doar a quem esta herança maldita
Que transformei no olimpo
Enquanto garimpei o ouro
Que dos meus bolsos transborda
E esparrama migalhas luzentes
Que não apontam futuro
Para quem é maltratado
Por falta de educação
Saúde, saneamento
Formando um a um multidão
De tantos milhões de gentes
Que não nasceram meus filhos
Mas a quem eu dou guarida
Desde que estendam a mão?

Sejam gratos, confiantes
Que faço o melhor que posso
Tirando dos companheiros
Que me sustentam no trono
- Esta gente honesta, honrada
Exemplo de brasileiros
Que não nega a cada irmão
(no sentido figurado)
As sobras do ouro embolsado
Sem qualquer corrupção.

Falo claro, jogo limpo
Pois neste país nunca antes
Sob o estelar firmamento
Neste reinado que é meu
Nesta  terra tão bendita
Houve tantos brasileiros
Que da pobreza saíram
Embora a oposição
Venha com toda essa grita
E só pra fazer baderna
Diz que é pura enganação
De quem a todos governa.

Assim esta herança maldita
Que transformei no olimpo
Será de quem eu quiser
No meu trono aqui sentar
Desde que bom companheiro
Ou companheira mulher
Para falar “sim Senhor”
Conforme eu comandar.

Não posso deixar de ser dono
Do poder que construí
Seria um tropeço no escuro
ver todo o ouro roubado
Ao povo não mais chegar
Pelas migalhas do engodo

Por isso não abro mão
Meu Deus do céu quem diria
De pôr na minha cadeira
e ensinar o que aprendi
para me representar
Uma mulher, minha cria
Que cuide do meu reinado
Defenda  os companheiros
E me devolva no futuro
Este olimpo abençoado
Que fiz com herança maldita

Ninguém me empurra no lodo
Viva os pobres brasileiros!


"EUQUERO UM PAÍS MELHOR"

 

O título está entre aspas porque é uma frase do artista mineiro, sensível e sério, Fernando Brant. Foi dita em outros tempos, mas, para os dias que estamos vivendo, sintetiza o meu sentimento, assim como toda a música e a letra da “Carta à República (Milton Nascimento e Fernando Brant), onde fui buscá-la:


"Sim é verdade, a vida é mais livre
o medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
com o povo daqui
e até dá pra pensar no futuro
e ver nossos filhos crescendo e sorrindo
mas eu não posso esconder a amargura
ao ver que o sonho anda pra trás
e a mentira voltou
ou será mesmo que não nos deixara?
a esperança que a gente carrega é um sorvete em pleno sol
o que fizeram da nossa fé?

Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi,
eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
eu saí pra sonhar meu País
e foi tão bom, não estava sozinho
a praça era alegria sadia
o povo era senhor
e só uma voz, numa só canção

e foi por ter posto a mão no futuro
que no presente preciso ser duro
que eu não posso me acomodar
quero um País melhor".
Este blog: uma forma, ainda inédita para mim, de rever e fazer amigos. Espero que seja tão agadável quanto as que tradicionalmente permitiram-me com eles conviver nos encontros planejados ou fortuitamente acontecidos. Sobre o conteúdo, não se preocupem, sairá sempre de um coração e mente sem maldades, sonhando com um mundo onde minha filha e todas as crianças possam crescer como seres humanos numa sociedade justa e pacífica.

SEGUINDO EM FRENTE COM MINHA BANDEIRA

   

        Aqui estou eu de volta, depois de tanto tempo sem dar notícias, um pouco porque não sabia quais notícias poderiam ser de seu agrado, já que as desagradáveis tanto chegam a mim quanto a você pelos jornais impressos e eletrônicos de todos os dias; e também porque não tinha o tempo necessário para aprender a utilizar corretamente os recursos para a feitura de um blog. Agora, que o mundo de informações dos e sobre os indivíduos voa pelo tuiter, cá estou eu de volta ao velho blog procurando dar continuidade a um Papo do Mutum iniciado lá pelos idos de 2007, quando a gente (eu pelo menos) nem sonhava haver entre nós um semideus capaz de fazer os cegos enxergarem a luz num poste. Tomara que aos cegos eja dado ver também os precipícios, na realidade escondidos na sombra da iluminação artificial do poste.

Como sempre recorri aos óculos para desembaçar a minha miopia, embora evitando as lentes que dão colorido artificial à realidade, recorro  à empatia com a arte para dizer que vou caminhando sorrindo cantando (Geraldo Vandré: "Caminhando"), mas, sem passos intempestivos, pois ando devagar, porque já tive pressa e já chorei demais (Almir Sáter e Renato Teixeira: Tocando em Frente"), insistindo em plantar a semente da esperança de dias melhores para todos. Assim, Papo do Mutum, ainda mais verde se apresenta agora, para somar-se aos fazem da cor da esperança a sua bandeira e seu projeto para o amanhã.