Foi-se o tempo em que mestres nos ensinavam: não dê peixe ao Jeca Tatu, dê o anzol e ensine-o a pescar. Hoje a lição é outra, quando querem fazer-nos todos jecas a dizer “nós pega o peixe”, para depois arrebatar-nos o pescado como troco na compra do voto no mercado da corrupção.
Assim a vida continua e o tempo passa, enquanto “eles” se perpetuam no poder. Pra que falar de saneamento básico, segurança, educação e promoção da saúde, se o preço do voto só dá para o pão da bolsa e o circo da fantasia que tão bem escamoteia o real?
Valerá alguma coisa a nossa perplexidade, enquanto formos impotentes para ir além? Como não aceitar que “esse país” vai bem, se temos as melhores novelas do planeta, se o “brasileirão” é show de bola, se o Rock in Rio está aí, se já vivemos a antevisão das olimpíadas e copa do mundo inigualáveis do séc.XXI? Sem falar que “eles”, homens e mulheres do poder, ao mais leve indício de falta de decoro, corrupção ou outra atitude ilícita, perderam seus cargos pondo fim à vida pública de prestadores de serviços ao país. Quer exemplos? Vale de presidente do senado? De presidente da câmara? De governador? De ministros? De juizes, promotores? Quer nomes? Ah! Você está brincando, estão todos por aí, ocupando as manchetes dos noticiários como sempre estiveram. Porém, como só acontece “nesse pais”, caíram para cima, não pé mesmo? Quem sabe agora o Palocci cai para candidato a presidente da república?
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